Passou-se uma semana. Descobri que sei pintar, pintei dois quadros e uma peça de madeira. Descobri que afinal não deixei de ter talento, pois foi elogiada pela minha voz na actividade de karaoke. Houve mais acrtividades, coordenação motora - aí descobri que ainda me conseguia divertir, a dançar - e o mais impostante, senti-me util. Ajudei uma colega na criação de um blogue, para que possa vender as suas próprias peças em malha, depois de ter tido um problema de saúde que a impede de trabalhar. Coisas más a apontar:voltei a cortar-me num dia de desespero. No entanto a psiquiatra disse que não devo sentir-me culpada, pois é a minha ansiedade qu o faz, e não eu. Disse que ainda m estão a conhecer e não sabm o que tenho, mas que isso normalmente é mais importante para os médicos do que para nós, mas que mal soubesse me dizia. Entretanto perguntou se não me importava de dar uma entrevista, com um outro psiquiatra, com uma câmara que dava para uma sala onde estaria ela e internos, para que pudessem estudar o meu caso. Aceitei, foi como uma consulta normal. Mas sendo o médico uma pessoa daquelas que nos consegue fazer rir nas piores alturas, não custou nada, ainda disse umas piadas pelo meio, e fui elogiada pela minha "prestação". Fali com os dois psiquiatras que me seguem três vezes esta semana, espero que em breve me digam, plo menos, um nome de uma doença, definitivamente. Só isso me deixaria mais descansada. O resto depois logo se veria. Hoje é Sábado. Tenhp muito medo dos fins de semana. Acabo de ter uma crise de choro vinda do nada. Estava a ouvir o Eternety do Robbie Williams e desatei num ptanto convulsivo durante uma hora! Depois escrevi este poema (será que o posso chamar assim?)

Digo ser livre, Aprisionada dentro de mim própria Numa angústia que não tem cara, Que não tem braços, que não tem som Mas abraça-me e prende-me, Com um ar assustador, Que me aterroriza e prende Numa imensa teia de dor Essa dor, que grita, num tom ensurdecedor "Não tens amor, não há amor" Que me olha bem nos olhos e diz "Não tens valor"! Vivo livre, sim. Posso ir ao fim do mundo,mas para quê? Dentro de mim levo sempre A mesma raiva de não sei de quê... Talvez seja falta de amor próprio O que me afasta do amor Talvez me odeie,ou odeie a vida, E não suporte ser querida Talvez ame a vida, talvez me ame, Me dê toda a alguém, Para depois de algum tempo Voltar a sentir-me ninguém. E as lágrimas? Essas caem. Por vezes em silêncio. Por vezes com um som agonizante, Mas caem, e não param de cair, para fora ou para dentro de mim... Tento livrar-me desta prisão Que é a minha liberdade, Da dura sensação de insegurança, De medo, de ingenuidade Esta sede de viver Vontade de voar alto E não sair do lugar, Só chorar, chorar, chorar Magoa-me por dentro,e, se não choro, magoa-me por fora também. Não gosto de ser quem sou Não gosto de ser ninguém!



Na verdade acho que não faz muito sentido, mas neste momento, nada o faz... Obrigada ao Autocarro copa D por me lembrar da importância do PHI! Deu-me um pouquinho mais de força.. Beijinhos e abraços, Phi

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